depois de sermos massacrados pelo termo do ano, o tal do “brain rot” (ou apodrecimento do cérebro) está na boca de todos. é inegável que nossa geração está com grave problema de atenção e que, apesar de passarmos horas na internet consumindo conteúdo, no final do dia quase não conseguimos descrever 5 posts que passaram na nossa timeline.
de lá pra cá, muitos influenciadores passaram a falar que “ser inteligente é o novo cool”, afinal, depois de anos de creators que não oferecem nenhum senso crítico e conteúdos extremamente rasos, você mostrar que sabe criar boas conexões e ter opinião sobre o que está rolando no mundo, te coloca em um patamar acima no valor que seu conteúdo entrega.
já vi inúmeras listas de “formas de se tornar mais interessante”, intermináveis livros, links, podcasts, filmes. o substack está crescendo de forma exponencial, porque, para muitos, estar aqui é como receber o selinho de aprovação “você não é como os ‘outros’ da internet”.
mas o que venho percebendo de todo esse movimento é que, mais uma vez, nós caímos no “eu”. nas coisas que você pode, individualmente, fazer para se tornar mais inteligente. deixando de lado a maior máxima da interessância, que é ser interessado.
na busca do glow up da mente, pouca gente está lembrando de colocar o pé na rua, observar, marcas cafés, conversar com quem está do seu lado, ouvir histórias. pouca gente está, de fato, interessado. no final do dia, nosso interesse é apenas performar inteligência.
é verdade, precisamos resgatar nossa atenção. conseguir ler um livro sem ser interrompido pelas notificações e termos a consciência de não nos afundar em horas de scroll sem propósito. mas, mais do que isso, a atenção e capacidade de ouvir e nos desenvolver em coletivo.
ei, essa é a nossa newsletter para você, para sua rotina e para o mundo. cheia de desabafos, papos de autoconhecimento, dicas de rotina, produtinhos e pautas ambientais, claro. manda essa news para quem também pode gostar?
e ah, não esquece que além das palavras, nós somos uma curadoria de moda mais consciente. use o cupom vimdanews para ganhar 5% na sua primeira compra.
“há uma diferença entre se sentir confortável passando tempo sozinho e passar tanto tempo consigo mesmo a ponto de se sentir solitário.”
na busca da nossa melhor versão, na intenção de proteger nossa paz e dos glow ups, estamos cada vez mais sozinhos. sabemos. mas, mesmo conscientes dos malefícios que todo esse isolamento pode nos trazer, continuamos buscando soluções individuais. muitas vezes, a resolução está nas nossas relações. (o texto é em inglês).
o link veio da curadoria do New Plan Journal
e colírio para os meus olhos. esse set de jazz house no youtube para deixar tocando em casa durante o dia ou até um jantar.
sim, sou movida a boas playlists.
esses dias, depois de muito tempo fã de carteirinha do Kindle, senti saudade de um bom livro físico. não vou entrar no mérito de cada formato, acho que cada um tem seus benefícios.
no entanto, assumo que fiquei meio angustiada de pensar em comprar um livro novo, já que eu vou ler e depois eles vão ficar parados na minha prateleira. minha solução está sendo pegar alguns emprestados de amigos e da minha avó. o que, para falar a verdade, está sendo mais do que só pegar um livro emprestado, mas também é um momento de troca e conexão.
também lembrei da Estante Virtual, um sebo online! eu sei, nenhuma grande descoberta, mas vale relembrar
nossos tricôs em algodão já estão no site :))
As pessoas estão mesmo muito desinteressadas. Mas eu, que adoro ouvir histórias dos outros, tenho testemunhado algo ainda mais esquisito...quando perguntadas às pessoas não tem se quer vontade de falar sobre elas ou desenvolver os assuntos. É como se estivessem tão cansadas a ponto de até falar delas mesmas é cansativo e não vale o esforço. Chegamos num ponto mt bizarro de relações. Vc já notou algo assim?
Eu não tenho Kindle e na semana passada descobri o poder da biblioteca pública kkkkk parece meio óbvio, mas sempre associei a biblioteca com livros de vestibular ou faculdade e foi libertador emprestar um livro pra ler "só" por lazer