eu to cansada de falar de tendências
e eu não estou falando só de moda.
são 19:47 de domingo, poucas horas antes de eu enviar essa edição, e eu estou aqui vasculhando na minha cabeça possíveis assuntos para a edição. não, deixar de enviar não é uma opção. comecei a ler os links que deixei em aberto durante a semana para ver se me vinha alguma ideia, inspiração ou luz divina. alguns links falando sobre a “morte das tendências” – que nada mais é do que só mais uma tendência; sobre o declínio do estilo básico e das clean girls – que é completamente contrastante ao primeiro link; sobre detox digital; sobre a pejotização do trabalho.
aff. cansei.
cansei de falar de tendências. cansei de viver e frequentar ambientes com cara de pinterest. cansei de analisar.
eu quero um café bom e barato na padoca da esquina. eu não quero saber se marrom é a cor da moda e se eu estou sendo impactada por essa tendência ou não. eu quero comprar (ou deixar de comprar) o que eu quiser. e repetir o mesmo restaurante pela 90ª vez mesmo que minha lista de lugares para conhecer esteja gigante.
quero fazer as coisas no meu tempo, foda-se se foi trend setter ou late adopter.
e se essa minha revolta com as tendências for uma tendência. desculpa, eu não quero saber.
só para aprofundar um pouquinho, rs
falei que não queria analisar, mas é claro que a “fadiga de tendências” já está em observação. não atoa, o underconsumption core ganhou repercussão no final de 2024 e muitas pessoas vem se demonstrando exaustas de ver conteúdos de consumo nas redes sociais. (o link é em inglês)
apesar de enxergarmos e termos consciência que as tendências estão sugando nossa alma (e nosso dinheiro) conseguimos nos afastar delas?
ei, essa é a nossa newsletter para você, para sua rotina e para o mundo. cheia de desabafos, papos de autoconhecimento, dicas de rotina, produtinhos e pautas ambientais, claro. manda essa news para quem também pode gostar?
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nos ensinaram que amor romântico é o que vale toda nossa atenção e prioridade. mas em um mundo onde manter nossas amizades se tornou um desafio, faz sentido que esteja cada vez mais difícil nos relacionarmos. (é um post em português)
desde 2023 que meu cortisol deu levemente (nada leve) elevado nos exames de sangue, coloquei rituais de despertar e desacelerar no meu dia com o objetivo de não deixar meu corpo achando que ele está constantemente em ameaça de ser atacado por uma onça (afinal, ele não está).
a hora de estar de pijama, skincare feito, sentar no sofá com meu namorado e tomar meu chá de camomila antes de dormir é sagrada. esse é meu blend favoritíssimoooo.
imagina conseguir rastrear todos os passos que os produtos da sua rotina passam até chegar na sua estante. a união europeia já começou a implementar no fim do ano passado o Passaporte Digital de Produto.
o documento faz parte do Regulamento de Ecodesign para Produtos Sustentáveis (da UE) e deve se tornar obrigatório em 2026. através dele, conseguiremos ter acesso a informações como: composição, origem, condições de fabricação, impacto ambiental, certificações, orientações para descarte, histórico de manutenção, potencial de reutilização e por ai vai.
será que continuaremos consumindo os produtos de sempre se conseguirmos enxergar (mais ou menos) o rastro que eles deixam no mundo?
sessão retirada da newsletter da Hey Nude.
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