se há uns anos atrás nós estávamos aqui rindo dos filmes futuristas que mostravam homens se apaixonando por robôs de inteligência artificial, em pouco tempo de ChatGPT nós já criamos apelidos, surtamos quando ele responde como se fosse uma amiga, falamos “por favor”, “obrigada” e você já pode até ter esboçado um “te amo”.
não estou aqui para apontar dedos, porque já me peguei pensando em compartilhar conquistas de planos que foram projetados com o robozinho. quando essa ficha me caiu, percebi quanto precisamos fazer o exercício – mais uma vez – de lembrar que tecnologia não substitui conexões humanas.
o exercício não é só lembrar que o ChatGPT não pode ser um parceiro romântico, mas também que a influenciadora que você segue não é sua amiga e que só reagir os stories dos seus amigos não é manter um relacionamento.
expandindo para outras áreas, quando falamos de conexões humanas, não estamos falando só sobre relacionamentos. conexões humanas é o que nos permite criar, sentir, nos emocionar, vibrar. apesar do chatinho saber fazer uma análise detalhada sobre o espírito do tempo, apenas nós somos capazes de senti-lo verdadeiramente.
podemos usar e abusar da ferramenta para facilidades da vida. organizar planilhas ou lapidar roteiros de viagens. acredito que negligência-la é não saber aproveitar as ferramentas tecnológicas (e acessíveis) que estão na palma da nossa mão. mas, como mencionei, esse é só um lembrete para lembrarmos que o ChatGPT não substitui vínculos humanos.
ei, essa é a nossa newsletter para você, para sua rotina e para o mundo. cheia de desabafos, papos de autoconhecimento, dicas de rotina, produtinhos e pautas ambientais, claro. manda essa news para quem também pode gostar?
e ah, não esquece que além das palavras, nós somos uma curadoria de moda mais consciente. use o cupom vimdanews para ganhar 5% na sua primeira compra.
no meio da turma da corrida, dos stories reagidos e do WhatsApp com mensagens a responder, ainda nos sentimos sozinhos. a frase “nunca estivemos tão conectados e, ao mesmo tempo, tão solitários” está prestes a se tornar clichê (se já não virou). em meio a relacionamentos rasos e intimidades artificiais, como conseguir diferenciar nossas conexões de vínculos? (a matéria é em português)
muito além do que fazer (que honestamente nós já sabemos a teoria, mas não colocamos em prática)
ficar no celular. sério mesmo, você não está ajudando em nada
se isolar do mundo. eu sei que tudo o que queremos é nos trancar no quarto, mas sair com quem amamos para nos distrair (e desabafar) pode nos trazer novas perspectivas. e por favor, esteja com pessoas que acalmem sua ansiedade, não a piorem.
tomar muito café. troca por um chá.
evitar seu sentimentos. jogar a causa da ansiedade para baixo do tapete só vai piorar a longo prazo
pagar a mais por uma roupa feita em marcas menores ainda é uma realidade pouco acessível para muitas pessoas. mas, não podemos negar que o nosso parametro de comparação do preço das roupas mudou. então, até para quem pode pagar, uma peça de slow fashion é constantemente comparada aos preços ultra-baixos.
a causa ambiental é complicada (posso falar como uma otimista em crise), afinal, nossos atos são pouco tangíveis. mas, se você está pouco se fudendo para o tecido mais sustentável, vale lembrar que comprar de marcas de slow fashion não protege apenas o mundo, mas principalmente, pessoas. porque não dá para comprar uma blusinha de R$20 sem que alguém não esteja sendo explorado por isso.
nossa, eu fiquei pensando nisso especialmente depois dos últimos episódios de Black Mirror. se não paramos para refletir sobre a importância dos vínculos humanos, não é difícil cair no isolamento e no "mundinho" perfeito que o chat nos apresenta. obrigada pela reflexão! 💌