esse é meu otimismo digital

um caminho de retomada para nossa relação com as redes sociais

enquanto presenciamos o sentimento generalizado de fadiga de telas e conteúdo, também assistimos a nossa própria inércia: de não conseguir sair desse looping infinito e confortável que o algoritmo nos coloca.

mesmo em meio a angustia, o scroll continua o mesmo: sem intenção e perdido em horas.

o cansaço não é exatamente sobre as telas, mas em virarmos audiência passiva do que os algoritmos querem nos entregar. é sobre nos sentirmos fora do nosso próprio controle de escolher o que queremos ou não assistir.

para alguns, o caminho de fuga (ou retomada) é a tecnologia “mais analógica”. voltar a ouvir um disco ou CD, pular entre os canais abertos de televisão, carregar câmeras fotográficas por ai. tudo isso ajuda, mas não resolve nossa relação com a tecnologia.

o exercício de ter mais intencionalidade no nosso consumo de conteúdo ajuda a não ceder, e se emaranhar nessa meio-rede-de-aranha. é buscar ativamente pelos conteúdos que você gosta de assistir, pelos stories da influenciadora que você quer ver, pelos feeds que te alimentam (seja criativamente ou qualquer outro sentimento que você queira nutrir).

eu ainda acho que existe um caminho para as redes sociais voltarem a serem gostosas (e sociais). mas, diferente de antes, não podemos só nos deixar levar para o próximo vídeo.

ei, essa é a nossa newsletter para você, para sua rotina e para o mundo. cheia de desabafos, papos de autoconhecimento, dicas de rotina, produtinhos e pautas ambientais, claro. manda essa news para quem também pode gostar?

e ah, não esquece que além das palavras, nós somos uma curadoria de moda mais consciente. use o cupom vimdanews para ganhar 5% na sua primeira compra.

você não precisa ser criativo 24 horas por dia (um vídeo). e criativo você se torna (uma news).

eu nunca fui a pessoa do youtube. nunca fui uma grande fã de vlogs, vídeos de maquiagem ou tudo que reinava em plenos 2014. nos últimos dias, meio cansada dos podcasts que eu escuto durante o trabalho, fiquei fissurada em descobrir vídeos de bate-papos e playlists no youtube.

não como uma conversa tocando de fundo, mas como uma programação: de parar e consumir com calma.

os últimos que eu assisti:

esse papo da Vic Ceridono com a Barbara Migliori

esse episódio do Fashion Neurosis com a Courteney Cox

esse episódio do “O que tem na sua carteira?” com a Jana Rosa

já me perguntaram se não é contraditório uma marca falar sobre consumo. ou melhor, sobre repensar o consumo. mas, enquanto vivemos em um modelo de mercado que incentiva o consumo e descarte rápido, legítimas são aquelas que sentam na mesa para conversar sobre a circularidade e atemporalidade das suas próprias peças. e assim, surge a parceria da Aluf com a Pretty New, plataforma de curadoria de second hand.

aqui a Aluf só reforça mais uma vez seus valores: em criar peças que duram uma vida, se não for na sua, na do outro.